sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

História de São Valentim/ Cupido









História de São Valentim



São Valentim e o Dia dos Namorados



No dia dos Namorados celebra - se o amor, a paixão entre amantes e a partilha de sentimentos. Todos os anos, no dia 14 de Fevereiro, ocorre a azáfama da troca de chocolates, envio de postais e de oferta de flores. Muitos casais planeiam jantares românticos, noites especiais e fazem planos para surpreender e agradar à sua «cara-metade». Há também quem escolha este dia para se declarar à pessoa amada e também quem avance com pedidos de casamento, embebido pelo espírito do dia.A HistóriaO Dia dos Namorados é celebrado naquele que até 1969, era o Dia de São Valentim. No entanto a Igreja Católica decidiu não celebrar os santos cujas origens não são claras. Isto porque até nós chegaram relatos de pelo menos dois Valentim, santos martirizados, directamente relacionados com o dia 14 de Fevereiro.As raízes deste dia remontam à Roma Antiga e à Lupercália, festa em homenagem a Juno, deusa associada à fertilidade e ao casamento. O festival consistia numa lotaria, onde os rapazes tiravam à sorte de uma caixa, o nome da rapariga que viria a ser a sua companheira durante a duração das festividades, normalmente um mês. A celebração decorreu durante cerca de 800 anos, em Fevereiro, até que em 496 d.c., o Papa Gelásio I decidiu instituir o dia 14 como o dia de São Valentim, para que a a celebração cristã absorvesse o paganismo da data. A dúvida persiste no entanto, em saber a qual dos santos se refere este dia. Muitos acreditam tratar-se de um padre que desafiou as ordens do imperador romano Claudio II. A lenda diz que o imperador proibiu os casamentos com o argumento de que os rapazes solteiros e sem laços familiares, eram melhores soldados. Valentim terá ignorado as ordens e continuado a fazer casamentos em segredo a jovens que o procuravam. Segundo a lenda, Valentim foi preso e executado no dia 14 de Fevereiro, por volta do ano 270 d.c.Outra lenda diz que um outro padre católico se recusou a converter à religião de Claudio II, e este mandou prendê-lo. Na prisão, Valentim apaixonou-se pela filha do carcereiro que o visitava regularmente, a quem terá deixado um bilhete assinando: «Do teu valentim» (em inglês, «from your Valentine»), antes da sua execução, também em meados do século III..Nesta lenda, a conotação do dia e do amor que ele representa não se relaciona tanto com a paixão, mas mais com o «amor cristão» uma vez que ele foi executado e feito mártir pela sua recusa em rejeitar a sua religião.



O CUPIDO



Quando se fala de amor é inevitável falar do Cupido. Este ser alado de aparência infantil, com asas e lançando flechas directas aos corações dos transeuntes, para que se apaixonem perdidamente, é imprescindível na festa do Dia dos Namorados.A sua história remonta à Antiguidade Clássica e às mitologias Grega e Romana.Para os gregos, o seu nome é Eros, o jovem filho de Ares, o deus da guerra, e de Afrodite, a deusa do amor e da beleza. É descrito como «o mais belo dos deuses» por despertar o amor nos mortais, com o seu arco e flechas.Na Roma Antiga por seu lado, era conhecido como Cupido, tal como lhe chamamos hoje. Os romanos acreditavam que Cupido era filho de Vénus, a deusa da beleza e do amor, e do mensageiro alado dos deuses, Mercúrio.A LendaDiz a lenda que Cupido teve um grande amor, Psyché, e que se dedicou a unir os corações , por ele próprio ter tido grandes dificuldades em consumá-lo com a sua bela mortal.Por ciúme da beleza de Psyché, Vénus ordenou a Cupido que fizesse com que a jovem se apaixonasse por um monstro feio. Em vez disso, Cupido enamorou-se de Psyché e colocou-a num palácio, onde a visitava regularmente, apenas com uma condição: por ser mortal, a jovem não podia olhar para Cupido.Também num ataque de ciúmes, as irmão de Psyché convenceram-na a olhar para ele, e esta, curiosa, fê-lo enquanto Cupido dormia. Mas acordado por uma gota de óleo da lâmpada que caiu no corpo da jovem, ele acordou e castigou-a por o ter desrespeitado.Sem palácio e sem amante, Psyché procurou Cupido por toda a parte mas só encontrou o templo de Vénus, onde a deusa lhe deu várias tarefas, na promessa de a unir com Cupido.Psyché cumpriu-as todas com a excepção de uma: numa caixa dada por Vénus, ela deveria guardar alguma da beleza de Perséphone (mulher de Plutão), que se encontrava no mundo dos mortos.Depois de vários conselhos para não realizar a tarefa e não abrir a caixa, Psyché abriu-a e em vez de entrar a beleza de Perséphone, saiu um sono profundo e mortal que encobriu a jovem.Quando descobriu o que a sua mãe havia feito, Cupido foi atrás de Psyché, fez uso dos seus poderes e recolocou o «sono mortal» na caixa, trazendo a sua amada de volta à vida, e a quem perdoou.Comovidos pelas acções e perseverança da jovem, os deuses fizeram dela também uma deusa, para que pudesse passar a eternidade junto do seu amor, Cupido.



A Metáfora



Á semelhança de grande parte dos mitos e lendas que chegam até nós, também esta está carregada de simbolismo. Psyché em grego significa borboleta, e a crusada pela qual a jovem é forçada a passar até se tornar na maos bonita das deusas, representa o percurso da pequena lagarta até se tornar numa borboleta esplendorosa. Em muitas pinturas, Psyché é retratada com grandes asas de borboleta, ao lado de Cupido.A palavra psyché é também associada à alma. Aqui, o desabrochar da borboleta está ligado à libertação da alma do seu corpo terreno.



Tradições do Dia dos Namorados no Mundo e no Brasil, o Dia dos Namorados, ou Dia de São Valentim, é celebrado no dia 12 de Junho, exactamente na véspera do dia de Santo António, o santo casamenteiro.No entanto, o facto dessa celebração acontecer no meio do mês de Junho nada tem a ver com o santo padroeiro dos casamentos, mas antes com uma acção publicitária no ano de 1949. Nesse ano, o publicitário João Dória, ligado à Agência Standard Propaganda, lançaram a pedido da loja Clipper, uma campanha para melhorar as vendas de Junho, o mês mais fraco. A campanha, com o apoio da Confederação do Comércio de São Paulo, consistiu na mudança do dia de São Valentim para o dia 12 de Junho, com o slogan: “Não é só de beijos que vive o amor”.A moda pegou, as vendas subiram e a Agência Standard ganhou o prémio de agência publicitária do ano.



No Japão, este dia é celebrado desde 1936 e tal como nós, a 14 de Fevereiro. È costume nesta data, serem as mulheres a declararem o seu amor aos companheiros. De facto, os giri choco ou chocolates de cortesia/obrigação, são já muito populares.Há no entanto, entre a população nipónica, quem se negue a aderir a estes festejos, alegando que são meramente jogadas comerciais sem grande valor cultural. Não deixam de ter razão, uma vez que a venda de chocolates só neste dia, representa cerca de 20% das vendas anuais de todo o arquipélago.



Os Estados Unidos representam talvez, o expoente máximo da vertente comercial do dia de São Valentim. Nos dias que antecedem esta data, as lojas abastecem-se de cartões, flores e chocolates para que os enamorados possam mimar-se no dia 14 de Fevereiro.Para os norte-americanos, a grande tradição é mesmo o envio de cartões às suas caras metade. Isto porque foi nos EUA que se assistiu ao grande boom comercial.



Em meados do séc. XIX, Esther A. Howland, foi a pioneira desta produção massificada de cartões de S. Valentim, seguindo a tradição vinda de Inglaterra para as colónias americanas, permitindo que hoje seja essa a forma preferida de manifestar o amor no Dia dos Namorados.Cerca de 25% de todos os cartões enviados durante o ano são “valentines”, nome dado aos cartões de São Valentim.Outros países têm as suas formas de celebrar o São Valentim. Em Itália, as pequenas comunidades fazem um grande banquete neste dia.



Na Reino Unido, desde a idade média que podem ser observadas celebrações neste dia. Em Inglaterra, era costume as crianças andarem a cantar de porta em porta vestidas de adultos. Ainda na ilha britânica, desta feita no País de Gales, os apaixonados trocavam presentes como colheres de pau com corações gravados, e chaves e fechaduras simbolizando que um tinha a chave para o coração do outro.



Na Dinamarca, a tradição diz que devem ser enviadas flores prensadas umas às outras.Grande parte destas tradições conseguiu manter-se inalterada através dos tempos. Outras houveram que desapareceram por completo. Mas numa época de avanço tecnológico, estranho seria se novas tradições não surgissem. Exemplo disso, são os imensos serviços de envio de SMS, tanto na televisão e rádio como na Internet. E aqui o bom é sem dúvida, bem maior, multiplicando-se as plataformas de envio de e-cards e e-mails.



No entanto, não se preocupem os mais tradicionais, por muitos avanços que surjam, o chocolate há-de sempre saber bem nesta altura, e esse, não conseguem enviar por, SMS, e-mail ou postal electrónico.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Fenais da Ajuda - Ribeira Grande - São Miguel - Açores










Fenais da Ajuda - Ribeira Grande - São Miguel - Açores




NO MÊS DE JANEIRO DE 2010, NUM FINAL DE SEMANA FUI ATÉ A FENAIS DA AJUDA UMA FREGUESIA DISTANTE DE PONTA DELGADA, FIQUEI ENCANTADA COM A ARQUITETURA DA IGREJA E AS CASAS DA COMUNIDADE, EM PARTICULAR COM A CASA DO SENHOR MARTINHO MELO QUE É DE UMA BELEZA ARQUITETÔNICA SURPRENDENTE, O REQUINTE E O BOM GOSTO ESTA PRESENTE POR TODA PARTE DA CASA SEJA DENTRO OU FORA DELA, E OS OBJECTOS ANTIGOS REVELARLÃO UM PASSADO VIVIDO COM MUITA INTENSIDADE PELA FAMILIA QUE PASSOU VÁRIAS GERAÇÕES NESTE LUGAR MÁGICO. UM VERDADEIRO PATRIMÔNIO HISTÓRICO AÇORIANO.

FENAIS DA AJUDA


A freguesia dos Fenais da Ajuda ocupa uma área geográfica de 13,36 Km2.Situada na costa norte da ilha de São Miguel, esta freguesia confronta com o mar e com as freguesias de Lomba da Maia e Lomba de São Pedro (concelho de Ribeira Grande) e Furnas (concelho de Povoação).Igreja de Nossa Senhora da Ajuda (Fenais da Ajuda)A Igreja de Nossa Senhora da Ajuda é uma igreja católica portuguesa localizada em Fenais da Ajuda, concelho da Ribeira Grande, na ilha açoriana de São Miguel.Primitivamente, no lugar onde hoje se ergue este velho templo, existia uma pequena ermida dedicada à Virgem Maria, ermida de grande devoção por parte do povo daquela região micaelense. Foram Lázaro Rodrigues Estrela e sua mulher, Maria Francisca Barros, ambos da Ribeira Grande, os fundadores do convento de franciscanos recoletos junto da velha capelinha. Comunicados os seus propósitos ao provincial dos Conventos Açorianos, foi a generosa oferta aceite pelo capítulo reunido em Angra do Heroísmo, em 15 de Fevereiro de 1682.Pouco depois, por tal motivo, vinham à Ilha de São Miguel três recoletos de Santo António de Angra do Heroísmo. Em 15 de Junho daquele ano benziam e colocavam a primeira pedra. "Aquartelou-se a primeira comunidade recoleta nas dependências da capela, que puderam aprontar", escreveu o frei Bartolomeu Ribeiro. Todavia, apenas no dia 15 de Agosto de 1696, dia de festa da Senhora da Ajuda, foi benzido o novo templo. No dia seguinte, o Santíssimo era trazido para ele, da igreja dos Reis Magos, com grande solenidade.Só então foi o convento declarado guardiania observante, deixando a disciplina recoleta, como se resolvera no capítulo reunido em Angra, no dia 4 de Agosto daquele ano. Por escritura de 1 de Dezembro de 1695, rectificada em 12 de Janeiro de 1707, os fundadores ofereceram-lhe trigo e vinho.Com a extinção das ordens em 1832, a igreja e o convento entraram em ruína. Em 1955 existia a igreja com suas sacristias e capela de Terceiros restauradas.
Link: Fenais da Ajuda - Ribeira Grande - Sao Miguel - Acores

ILHA DE SÃO MIGUEL/Cantata às Estrelas






Ilha de São Miguel: Cantata às Estrelas em Vila Franca do Campo e no Nordeste






A Noite das Estrelas é uma tradição secular em Vila Franca do Campo onde, na noite do dia 1 para 2 de Fevereiro, véspera do dia de Nossa Senhora das Candeias, vulgarmente conhecida por Senhora das Estrelas, grupos de cantares percorrem os caminhos, entoando melodias seculares à porta de familiares e de amigos.
Manda a tradição que os donos das casas abram as portas aos cantores e lhes ofereçam retempero para a noite fria, geralmente, doces e licores, após o que os grupos seguem o seu caminho, em direcção à próxima morada amiga.Este ano, cumprindo a tradição, uma Cantata às Estrelas, iniciativa da Câmara Municipal e da Fundação Escola Profissional de Vila Franca do Campo, em que participarão 20 grupos de cantares, 10 dos quais originários do concelho, vão percorrer a principal rua da Vila, terminando com uma Cantata para o público no Largo do Município, em frente ao edifício dos Paços do Concelho.Para além dos grupos de cantares, vão também integrar a Cantata duas bandas de música vilafranquenses.







DOMINGO DIA 31/01/2010, NA VILA RABO DE PEIXE FOI REZADA UMA MISSA NA IGREJA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO PELO BISPO DOM ANTÓNIO SOUZA BRAGA, A MENSAGEM QUE O BISPO DEIXOU FOI QUE : DEUS PERDOA TUDO; OS HOMENS PERDOAM EM PARTE; A NATUREZA NÃO PERDOA. E AI EU PENSO NA REALIDADE EM QUE ESTAMOS VIVENDO O DESEQUILIBRIO CLIMÁTICO E ECOLOGICO E O DESRESPEITO A NATUREZA POR PARTE DO HOMEM EM FIM FICA UMA PERGUNTA, E AGORA O QUE FAZER?




Rabo de Peixe é uma vila e freguesia portuguesa do concelho da Ribeira Grande, com 16,98 km² de área e 7 407 habitantes (2001). Densidade: 436,2 hab/km². Foi elevada à categoria de vila a 25 de Abril de 2004Com uma área geográfica de 16,98 km2, ondese inclui o lugar de Santana, a Vila de Rabo de Peixe confronta com o Oceano Atlântico, a Norte, com as freguesias das Calhetas e Pico da Pedra, a Este, com a Ribeira Seca e Santa Bárbara, a Oeste, e com o Livramento (Ponta Delgada) e Cabouco (Lagoa), a Sul.Vive essencialmente da pesca e da agricultura, havendo indústrias de construção civil e de transformação de peixe como principais empregadores. Não se sabendo ao certo a data ou como teria sido povoada esta localidade, aponta-se que por volta do século XV Rabo de Peixe, conjuntamente com a Ribeira Grande, constituía freguesia.A 25 de Abril de 2004, Rabo de Peixe foi elevada a Vila, alcançando, assim, uma das suas maiores pretensões.Esta localidade é assim chamada devido à semelhança que uma das suas pontas de terra tem com uma cauda de peixe, ou como diz Gaspar Frutuoso (cronista açoriano, século XVI), por em tempos ali ter sido encontrado o rabo de um grande peixe desconhecido.Como nota de curiosidade, registe-se que o lugar de Santana, extensa planície, foi transformado em campo de aviação militar durante a segunda guerra mundial (1939/45), passando, em 1946, para a aeronáutica civil com a instalação do primeiro aeroporto da ilha de São Miguel. Rabo de Peixe é uma vila com fortes raízes na tradição da Ilha de São Miguel, possui uma cultura assente nas suas Festas Tradicionais, no seu Folclore, na sua Música e no seu vasto Património Arquitectónico.[editar] Festas ReligiosasAs Festas Religiosas são extremamente valorizadas pela população local, e representativas da cultura desta vila, atraindo inúmeros visitantes não resitentes na localidade. Estas iniciam-se logo no primeiro dia do ano, com a Festa do Senhor Bom Jesus, seu Santo Padroeiro. Tal como em toda a ilha de São Miguel, existe uma devoção especial pelo Divino Espírito Santo, sendo famosos os cortejos e carros alegóricos referentes a estas Festas. A Festa da Bandeiras é uma das mais expressivas manifestações destas comemorações. Esta celebração engloba duas formas, a Bandeira da Beneficência, ou as "Festas da Beneficência" e a Bandeira da Santíssima Trindade, designada pelo povo "Festas da Caridade". Acompanhando estas duas Bandeiras, ocorrem as fomosas "Despensas" e "Bailinhos", duas danças oriundas de Rabo de Peixe. São seis as coroações em Rabo de Peixe, a de São Sebastião, a de São João, a de São Pedro, a d'Os Inocentes, a da Santíssima Trindade e a do Rosário. Os impérios só terminam com as chaves de São Pedro que fecham as portas dos folguedos, até ao primeiro Domingo de Outubro, altura do começo da celebração das Festas de Nossa Senhora do Rosário. Essas têm o seu ponto forte no Domingo, com a realização da procissão. Na segunda-feira também se realiza uma procissão que percorre quase todas as ruas de Rabo de Peixe. Há quem diga que a procissão realizada no Domingo é a segunda maior, a seguir à procissão do Senhor Santo Cristo dos Milagres, em Ponta Delgada. Santa Cecília e nossa Senhora da Conceição, padroeiras, das duas filarmónicas de Rabo de Peixe, são outras das festividades desta vila. Ao longo de todo ano vão se realizando outras procissões, como a procissão de São Sebastião, realizada no penúltimo Domingo do mês de Janeiro, a do Senhor dos Passos (via sacra pública), realizada no terceiro Domingo anterior ao Domingo de Páscoa, a dos Ramos, realizada no Domingo anterior ao Domingo de Páscoa, a do Senhor Morto, realizada na Sexta-Feira Santa à noite, a do Senhor Ressuscitado, realizada no Domingo de Páscoa, a dos Enfermos, realizada no primeiro Domingo após a Páscoa e por fim a procissão de São Pedro Gonçalves, realizada no sexto Domingo a posterior ao Domingo de Páscoa.[editar] Danças TradicionaisAS Festas alusivas ao Espírito Santo envolvemm algumas danças tradicionais, denominadas "Despensas", diferentes dos restantes "balhos" da ilha. Salientamos o Balho dos "Homens da Terra" e o Balho dos "Homens do Mar", dançados apenas por homens, ao som de castanholas que manejam durante a actuação. No entanto, ao longo da dança as mulheres podem entrar se assim o desejarem, mas, nunca iniciam este típico ritual lado a lado com os homens.[editar] Bandas FilarmónicasAs duas Filarmónicas de Rabo de Peixe têm mais de um século de extistência. A Sociedade Filarmónica Lira do Norte (http://liradonorte.com.sapo.pt), fundada em 1867, cuja padroeira é Santa Cecília, e a Filarmónica Progresso do Norte, fundada em 1888 e tem como padroeira Nossa Senhora da Conceição. Todos os anos, participam nas procissões realizadas em Rabo de Peixe, mas também participam em várias procissões da ilha e até no estrangeiro.[editar] Grupo Folclórico "A Gaivota"O Grupo Folclórico "A Gaivota", fundado em 1996, da Casa do Povo de Rabo de Peixe, é um grupo que pretende preservar as tradições dos seus antepassados, como o modo como viviam seus avós, as suas cantigas, os seus vestuários e as suas danças. O grupo também actua pela ilha e também pelo estrangeiro.[editar] Grupo de Cantares "Vozes do Mar do Norte"Este grupo de cantares foi fundado em 2007. Possui 27 elementos, entre vozes, tocadores de viola da terra, acordeões, castanholas, ferrinhos, pandeiro e flautas. Tem como objectivo promover o gosto pelas melodias populares, muitas delas cantadas pelos seus avós e relembrar outras já esquecidas. O reportório do Vozes do Mar do Norte inclui temas de várias ilhas dos Açores, como Ilhas de Bruma, Chamateia, Velho Pezinho ou Vapor da Madrugada, bem como canções do continente português e da Madeira, e músicas recuperadas aos antigos espectáculos de variedades que se encenavam naquela Vila.OutrosLiteraturaCine Teatro Mira MarGrupo de Teatro "Cena J"Figuras de destaqueBispo D. Paulo José TavaresRuy Galvão de CarvalhoAntónio Tavares Torres (compôs o 1º Hino da Autonomia)[editar] Cozinha TradicionalAçordaIngredientes: Cebola, alhos, batata-doce, feijão vermelho, um pouco de sal, pimenta e cebola curtida. Preparação: Coloca-se ao lume um tacho de água com alhos, cebola, batatas e o feijão previamente cozido. Depois, miga-se pão de milho ou de trigo nas tigelas e sobre ele põe-se por cima os ingredientes cozidos. Faz-se acompanhar com as cebolas curtidas e com pimenta.Sopa de LeiteIngredientes: Pão de milho e leite. Preparação: Miga-se o pão de milho numa tigela e por cima é derramado o leite fervido e está pronto a servir.Sopa de Massa na PanelaIngredientes: Couves, batatas, farinha e sal. Preparação: Picam-se as couves e cortam-se as batatas. juntam-se de seguida na panela com água a ferver. Quase cozidas, coloca-se dentro do tacho a farinha e deixa-se novamente cozer com o sal incorporado.Sopa de FeijãoIngredientes: Feijão, couves, batata, manteiga e sal. Preparação: Coloca-se ao lume um tacho com água e, ao ferver deitam-se couves picadas, batatas, manteiga e um pouco se sal, bem como feijão já previamente cozido, deixando tudo novamente ferver.Tigelada de PeixeIngredientes: Chicharros, açafrôa, clorau, pimenta, batatas, cebola, banda e sal. Preparação: Leva-se ao lume um tacho onde se refoga a cebola com temperos. Deita-se água e depois de ferver junta-se as batatas ás rodelas. Quando as batatas estiverem quase cozidas, juntam-se os chicharros e deixa-se ferver.Molho de VilãoIngredientes: Alho, óleo, 1 colher de pimenta, meio copo de vinho de cheir, meia colher de clorau e sal. Preparação: Refoga-se o alho picado no óleo. Juntam-se a pimenta, o vinho de cheiro, o clorau, o sal e a água. Deixa-se ferver. Depois serve-se por cima de peixe.CeboladaIngredientes: Cebolas, banha, açafrôa, e clorau. Preparação: Pica-se a cebola e leva-se à frigideira juntamente com a banha e com restantes temperos, até ficar frita. Depois de pronta, serve-se como óptimo acompanhamento de chicharros.BadofaIngredientes: Fígado de vaca, vísceras, carne de cozer, batata, clorau, cebola, banha e um folha de louro. Preparação: Corta-se em pedaços o fígado da vaca, bem como a carne de cozer. Refoga-se numa panela e cebola, com banha e clorau e junta-se água. De seguida adiciona-se a carne em pedaços e deixa-se com folhas de louro. No final juntam-se as batatas descascadas e em pedaços até ficar tudo cozido. Trata-se de um prato típico das festas do Espírito Santo na freguesia.Papas de CaroloIngredientes: 1 quarta de carolo, 1 litro de água, 3 colheres de banha, 2 litros de leite, sal e canela. Preparação: Põe-se de molho o carolo, depois de bem lavado e junta-se tudo e vai ao lume. Depois de cozido é colocado nos pratos, com a canela pulvilhada, servindo-se com o leite morno misturado.Bolo de CertãIngredientes: Farinha de milho, sal e água. Utensílios: Peneira, tendeira ou equivalente e certã. Preparação: Escalda-se a farinha com água e sal, depois de peneirada na peneira e amassa-se. De seguida é tendida na tendedeira e colocada na certã.Pão de ArralIngredientes: 1 kg de farelo apurado, fermento de milho sal. Preparação: Amassa-se dá-se a forma de pão e vai ao forno durante cerca de três quartos de hora.MalasadasIngredientes: 6 ovos, 1Kg de farinha e fermento. Preparação: Mistura-se a farinha com os ovos, junta-se o fermento e amassa-se tudo, deixando de seguida levar. Depois de bem levedado deita-se pedaços de massas em forma de argola numa frigideira com banha ou óleo e vai a fritar. Depois tira-se a frigideira e pulvilha-se com açúcar.Licor CaseiroIngredientes: 1 quartilho de álcool, 750 g de açúcar, essência de baunilha ou morango, etc e respectiva côr e ainda 1 litro de água Preparação: Deita-se a água ao lume a ferver com açúcar durante cerca de 10 minutos. Depois de frio deita-se o álcool e vai novamente ao lume até ferver. Deixa-se novamente arrefecer e junta-se depois a essência do gosto preferido e a respectiva côr e mistura-se muito bem, podendo ser servido logo se seguida. Quanto mais tempo levar a ser servido melhor gosto adquire.[editar] Património ArquitectónicoIGREJA DO SENHOR BOM JESUS A Igreja do senhor Bom Jesus é um edifício que foi construído no século XVIII. Pensa-se que por volta de 1690 deu-se início à sua construção mas só ficou concluída em 1735 sendo uma igreja de estilo barroco.ERMIDA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIOA Ermida de Nossa Senhora do Rosário foi construída no século XVI. Esta ermida foi a principal igreja da freguesia, antes de ser construída a igreja do Senhor Bom Jesus.ERMIDA DE SÃO SEBASTIÃOA Ermida de São Sebastião foi construída no século XVIII, sendo também de estilo barroco. Nesta ermida encontra-se uma imagem rara de São Tomás de Aquino raros azulejos do século XVIII, retratando São Sebastião em situações de suplício.ERMIDA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃOA Ermida de Nossa Senhora da Conceição, construída no século XVII, é um monumento de estilo maneirista. Tem um altar envolto em cento e doze azulejos brancos e azuis do século XVIII. Esta ermida e classificada como património regional dos Açores.ERMIDA DE SANT’ANAA Ermida de Sant’Ana apresenta uma estrutura de pequena dimensão, tendo uma fachada de pedra de lavoura vulcânica a ladear todo o seu perímetro.ERMIDA DE NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO SOCORROA Ermida de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, construída no século XX, é a mais recente de todas as outras ermidas, tendo sido mandada construir para as romarias.[editar] EducaçãoPossui uma escola Básica de 2.º e 3.º Ciclo, uma extensão da Escola Profissional de Ribeira Grande, e várias escolas de 1.º Ciclo e Jardim de Infância.[editar] DesportoAéromodelismoClube Atlético de Rabo de PeixeClube Desportivo de Rabo de PeixeClube KClube Naval de Rabo de PeixeClube de Tiro de S.MiguelAssociação equestre
Link: IGREJA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO/VILA RABO DE PEIXE